A Polícia Civil do Rio de Janeiro vai analisar o material biológico de Giovanni Quintela Bezerra, médico anestesista preso em flagrante suspeito de estuprar uma mulher durante um parto cesárea em um hospital de São João de Meriti, na Baixada Fluminense.
A polícia também apreendeu as drogas que foram utilizadas para sedar a vítima. De acordo com o G1, outra mulher atendida pelo anestesista no dia 6, sua mãe e o acompanhante de uma outra possível vítima foram ouvidos nesta segunda-feira (11).
O médico foi transferido para o presídio de Benfica. Nos depoimentos colhidos pela Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, testemunhas afirmaram que Giovanni, posicionado próximo da cabeça da vítima, montou uma espécie de “cabana” que impedia que o resto da equipe o visse.
As imagens que foram gravadas pela equipe, que já desconfiava da atuação do anestesista, mostraram que o homem inseriu o pênis na boca da paciente, ainda desacordada. Ao final, Giovanni utilizou um material, como gaze, para limpar a boca da paciente, e descartou em uma lixeira do próprio centro cirúrgico. Os enfermeiros recolheram o material descartado e entregaram à polícia.
“A mesma equipe de enfermagem, que fez um trabalho brilhante, digno de todos os elogios, também recolheu frascos de substâncias que foram ministradas à vítima, possivelmente para que o crime fosse cometido”, afirmou a delegada Bárbara Lomba.