O principal suspeito de ser o mandante da chacina que teve como vítimas quatro motoristas de aplicativos já esteve envolvido em caso de tortura. Jeferson Palmeira Soares Santos (Jel), de 32 anos, que foi encontrado morto, no domingo,15, havia sido preso em outubro de 2017, sob suspeita de ter torturado uma adolescente e gravado toda a ação. Conforme a Polícia Civil informou na época, ele e um comparsa rasparam os cabelos da vítima, mantida sob a mira de armas. Na ocasião, a dupla foi autuada em flagrante por tráfico e associação para o tráfico de drogas. O corpo do traficante foi encontrado na BA-525, com um bilhete com a frase “matador de uber”. A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil, mas não foram revelados detalhes sobre as circunstâncias da morte.
Átila do Congo, presidente do Sindicato dos Motoristas por Aplicativo e Condutores de Cooperativas do Estado da Bahia, esteve com o subsecretário de Segurança Pública, Ary Pereira de Oliveira. “Três dos suspeitos já foram ‘abatidos’. Faltam dois. Não posso revelar muita coisa para não atrapalhar as investigações”, disse ele. De acordo com a SSP, dois suspeitos ainda estão foragidos. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa investiga o caso. Vítimas da chacina do Jardim Santo Inácio, na sexta-feira passada, Sávio da Silva Dias, 23 anos, Alisson Silva Damasceno, 27, Daniel Santos da Silva, 31, e Genivaldo da Silva Félix, 48, foram sepultados no sábado, 14. Horas após o massacre, dois suspeitos foram mortos em confronto com a Polícia Militar em Itinga. A SSP confirmou que os dois faziam parte do bando que cometeu a chacina, mas ainda não tem a identificação deles. (Informações: A Tarde)