Os quatro suspeitos pela morte da cantora gospel Sara Mariana tinham intenção de usar a imagem da artista para lançar a carreira de Victor Gabriel, um deles, que também é cantor. A informação está na denúncia do Ministério Público da Bahia (MP-BA), divulgada nesta quarta-feira (20). A Justiça aceitou a denúncia contra os quatro por três crimes e ainda o pedido de prisão preventiva contra eles, que já estavam presos por conta de uma ordem de prisão temporária.
Ederlan Santos Mariano; Weslen Pablo Correia de Jesus, conhecido como bispo Zadoque; Gideão Duarte de Lima e Victor Gabriel Oliveira foram indiciados pelos crimes de homicídio, ocultação de cadáver e associação criminosa. Sara foi morta no dia 24 de outubro e teve o corpo encontrado três dias depois, às margens da BA-093, na altura de Dias D’Ávila, cidade da Região Metropolitana de Salvador.
A denúncia diz que o crime aconteceu porque Zadoque, Victor e Gideão, sob ordens de Ederlan, queriam “se apoderar da imagem pública de Sara Mariano, fazendo uso de toda a estrutura já montada em torno dela, para lançar a carreira de Victor, com o que todos lucrariam futuramente”. A suspeita inicial, de que o crime teria sido motivado por ciúmes, foi descartada durante a investigação.
O MP diz ainda que Ederlan prometeu ainda uma recompensa “que seria o sucesso e fama artística, pois os denunciados eram pregadores, produtores, cantores e músicos com intensa penetração nas redes sociais”. Ederlan afirmou que iria disponibilizar as ferramentas digitais de seu estúdio para promoções das carreiras artísticas dos envolvidos na morte de Sara. Leia matéria completa no CORREIO