O dono da JBS, Joesley Batista, relatou em sua delação premiada à Procuradoria-Geral da República (PGR) que o ex-ministro Guido Mantega era o intermediário da empresa para o pagamento de propinas a parlamentares do PT. De acordo com informações divulgadas pelo jornal O Globo, o delator informou que existia uma espécie de conta corrente na JBS para o PT. Ele explicou que Mantega negociava aportes para o grupo J&F, holding que controla a JBS, junto ao BNDES. O dinheiro recebido pelo ex-ministro era direcionado para o seu partido. Ainda de acordo com o jornal O Globo, as negociações para a delação premiada dos donos da JBS teve início em março e os depoimentos foram tomados entre abril e maio. O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), ainda precisa homologar o acordo com a PGR.