A Polícia Federal (PF) aceitou um acordo de delação premiada com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). As informações são do blog de Andreia Sadi. Ainda falta o Ministério Público Federal (MPF) ser ouvido sobre as condições do acordo. Após passar pelo MP, a delação premiada só passa a valer após homologação (aval) do Supremo Tribunal Federal (STF). Ainda não se sabe qual o tema da delação, já que Cid é investigado em mais de um caso, como:
Participar da tentativa de trazer de maneira irregular para o Brasil joias recebidas pelo governo Bolsonaro como presente da Arábia Saudita; tentar vender ilegalmente presentes dados ao governo Bolsonaro por delegações estrangeiras em viagens oficiais; participar de uma suposta fraude de carteiras de vacinação de Bolsonaro e da filha de 12 anos do ex-presidente; envolvimento nas tratativas sobre possível invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) pelo hacker Walter Delgatti Neto, para desacreditar o sistema judiciário brasileiro e envolvimento em tratativas sobre um possível golpe de estado. No final da tarde de quarta-feira, 6, Cid foi ao STF confirmar que fará a delação. Ele foi de livre e espontânea vontade.