Dentre os destaques propostos após a aprovação do texto-base da reforma trabalhista, a emenda que manteria a contribuição sindical obrigatória foi rejeitada por 259 deputados contra 159 a favor. A proposta do deputado Paulinho da Força (SD-SP) previa uma manutenção do pagamento com valor decrescente até 35% de um dia de trabalho em seis anos, e não a extinção imediata, como previsto no texto original. Atualmente, os trabalhadores pagam o total equivalente a um dia de serviço aos sindicatos de suas categorias. Com a reprovação da emenda, o pagamento da contribuição só será feito com autorização prévia do trabalhador. Com questão fechada contra a emenda, os representantes baianos do PMDB, Lúcio Vieira Lima; do PSDB, Jutahy Júnior; do DEM, Claudio Cajado, José Carlos Aleluia e Paulo Azi; do PR, João Carlos Bacelar e José Rocha; do PSD, José Nunes e Paulo Magalhães; do PRB, Márcio Marinho e Pastor Luciano Braga; do PPS, Arthur Maia; do PP, Cacá Leão, Mário Negromonte Jr., Roberto Brito e Ronaldo Carletto; do PEN, Erivelton Santana; e do PV, Uldurico Júnior votaram contra. Assim como na votação principal, os deputados Antônio Brito, do PSD, e Irmão Lázaro, do PSC, ignoraram a recomendação partidária e votaram a favor da pauta. Em consonância, os partidos que se opuseram à aprovação do texto-base eram favoráveis à manutenção da contribuição. Foi o caso dos representantes do PT, Afonso Florence, Caetano, Nelson Pellegrino, Robinson Almeida, Valmir Assunção e Waldenor Pereira; do PSB, Bebeto; do PTN, Bacelar; e do PCdoB, Alice Portugal e Davidson Magalhães. Por outro lado, os parlamentares Benito Gama, do PTB, e Félix Mendonça, do PDT, contrariaram a determinação do partido e votaram pela rejeição da emenda.