Segundo colocado nas pesquisas sobre intenções de voto para a eleição presidencial em 2018, o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) ambiciona a militarização do ensino. O político afirma que, caso seja eleito, vai ampliar o modelo de escolas militares através de parcerias com as redes municipal e estadual porque nelas há “educação moral e cívica, cultua-se o respeito às autoridades, no intervalo não tem maconha, o pessoal corta o cabelo, cobra-se o dever de casa”, exemplificou o político conservador, em entrevista à Folha de S. Paulo. Para assumir o Ministério da Educação, Bolsonaro visualiza um general, alguém “que represente autoridade, amor à pátria e respeito à família”. A escolha seria para refutar programas desenvolvidos por políticos como o ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), a quem chama de “pai do kit gay”, e o ex-ministro Aloizio Mercadante.