
A vereadora Tatiana Medeiros (PSB) foi presa na manhã desta quinta-feira (3) em um condomínio de Teresina, durante a segunda fase da Operação Escudo Eleitoral, da Polícia Federal. Além da prisão, a Justiça Eleitoral do Piauí determinou seu afastamento da Câmara Municipal da capital.
A PF investiga indícios de que a campanha eleitoral que elegeu Tatiana em 2024 foi financiada com “recursos ilícitos oriundos de facção criminosa” e “desvios de recursos públicos de uma instituição não governamental”. “A investigação, iniciada após a divulgação dos resultados das Eleições 2024, identificou elementos que apontaram vínculo entre a candidata eleita e expoente de facção criminosa violenta com grande atuação no estado”, informou a polícia, segundo o G1.
Tatiana foi eleita para seu primeiro mandato em outubro de 2024, com 2.925 votos. Em março de 2025, já sob suspeita, foi afastada da função de secretária-geral do PSB pelo então presidente municipal do partido, Washington Bonfim, que justificou a decisão dizendo que aguardava os desdobramentos da operação da PF.
Além da prisão da vereadora, a Justiça determinou o bloqueio das atividades da ONG Vamos Juntos, fundada por Tatiana, impedindo que a instituição receba novos repasses financeiros. A PF prendeu preventivamente mais duas pessoas e afastou outras duas de seus cargos públicos na Câmara Municipal de Teresina (CMT), na Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) e na Secretaria de Saúde do estado (Sesapi).
A operação também incluiu buscas e apreensões em três endereços ligados aos investigados em Teresina e Timon (MA). Os suspeitos afastados estão proibidos de frequentar os locais onde trabalhavam e de manter contato com outros servidores. A audiência de custódia da vereadora está marcada para a manhã de sexta-feira (4), no Tribunal Regional Eleitoral do Piauí (TRE-PI). (Leia materia completa no Correio 24hs)