Ubaitaba Urgente

Irmãos donos de loja no centro de Itabuna são detidos por suspeita de venda ilegal de munições

Armas de fogo aprendidas em Ubaitaba. I Foto: TV Santa Cruz

Ao menos 12 pessoas – entre elas dois irmãos -, foram detidas na cidade de Itabuna, durante a manhã desta quarta-feira (1º), na Operação Pelágios, deflagrada pela Polícia Civil contra o tráfico de munições na região. Uma grande quantidade de munições e armas, além de equipamentos para fabricar munições, foram apreendidos. Uma parte do material foi achada em uma loja de caça e pesca, no centro de Itabuna, que pertence aos dois irmãos que foram presos.

Armas foram aprendidas na Casa Rocha em Itabuna I Foto: TV Santa Cruz

Também foi encontrado material na casa deles e no escritório de um posto de combustível na cidade de Ubaitaba que, segundo a polícia, também pertence aos empresários. Os irmãos tinham autorização para vender armas sob encomenda a quem tem porte legal. No entanto, segundo as investigações, muitas munições são de uso restrito do Exército e não poderiam ser comercializadas. “No posto de combustíveis da cidade de Ubaitaba foram presos o gerente e o dono da empresa”, disse o delegado titular de Aurelino Leal, Drº Lane Andrade, que também participou da operação.

Munições foram apreendidas pela polícia em operação I Foto: TV Santa Cruz

A polícia acredita que os irmãos mantinham estoque de armas e munições para vender de forma clandestina. “Essas munições comercializadas por essas pessoas eram vendidas para intermediários que vendiam para traficantes de drogas, que fizeram ataques e homicídios que ocorreram em Itabuna”, aponta o delegado André Aragão. Segundo a polícia, os irmãos negaram que vendiam armas e munições de forma ilegal.

Armas aprendidas com empresários I Foto: TV Santa Cruz

Além dos empresários, mais dez pessoas suspeitas de fazerem parte de facções criminosas foram presas em vários bairros, acusadas de comprar as munições por meio de intermediários. A polícia investigava o tráfico de munições em Itabuna há dois meses. Segundo o delegado André Aragão, as armas e munições serão periciadas pelo Exército, para avaliar se têm procedência legal ou não. Com informações do G1