A APLB Sindicato organizou uma grande caminhada em protesto a aprovação da PEC da Previdência Social que se aprovada for irá tirar direitos dos trabalhadores e trabalhadoras do Brasil. O movimento contou com a participação do SINPOJUD, APLB SINDICATO, SINDICATO DOS AGENTES COMUNITÁRIOS, MOVIMENTO DOS ASSENTADOS DA REFORMA AGRÁRIA, ALUNOS E POPULAÇÃO EM GERAL. A coordenação do evento faz uma avaliação muito positiva da caminhada e agradece a presença de todos e todas, que estão alertas e atuantes na luta contra a perda de direitos. #foratemer; #pornenhumdireitoamenos.
“Vale salientar que todos os trabalhadores e trabalhadoras sairão perdendo com a aprovação da Reforma da Previdência proposta por esse governo, pois ela castigará a classe trabalhadora e os mais pobres do país, principalmente as mulheres educadoras, patrocinando o desmonte da previdência pública e promovendo os fundos privados. Por isso que hoje, dia 15 de março, nós estamos nas ruas lutando para não perdermos nossos direitos tão arduamente conquistados”, disse a professora Jorquelia Botelho da APLB.
Em relação aos profissionais do magistério, essa medida pretende acabar com a aposentadoria especial do magistério, tanto para os novos concursados como para quem tem menos de 45 anos, no caso de professoras, e menos de 50 anos, no caso de professores. Isso significa que quase 70% da categoria dos profissionais do magistério, em efetivo trabalho na docência, deixará de ter direito à aposentadoria especial, sendo 66,48% de professoras (1.164.254) e 82,09% de professores (357.871) que se encontram abaixo da linha de corte.
A reforma traz outros prejuízos como o aumento da idade mínima para aposentadoria, que será de 65 anos para homens e mulheres, além da exigência de 49 anos de contribuição para ambos os sexos a fim de alcançar o teto remuneratório máximo no serviço público e na iniciativa privada, que será de R$ 5.531,31 neste ano. Essa reforma é cruel com as mulheres, com os professores, com as novas gerações e com os idosos, enfim para todos os trabalhadores do serviço público e da iniciativa privada. A reforma trabalhista destrói o sistema de proteção aos direitos dos trabalhadores, institucionaliza a terceirização, flexibiliza as relações de trabalho, adota a prevalência do negociado sobre o legislado, dentre outras questões.
A APLB-Sindicato está em greve atendendo à convocação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e, em Ubaitaba contou com o apoio da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do SINPOJUD, do Sindicato dos Agentes Comunitários. Nosso muito obrigado também a Policia Militar na pessoa do Major Marinho que nos deram todo o apoio para que nossa caminhada acontecesse de forma o mais segura possível. (Redação: Ubaitaba Urgente)