O apresentador e humorista Jô Soares faleceu na madrugada desta sexta-feira (5). Jô estava internado desde o fim de julho no Hospital Sírio Libanês em São Paulo. A confirmação da morte foi feita pela ex-mulher do entrevistador, Flávia Pedras Soares, através das redes sociais, mas a causa da morte não foi divulgada.
“Faleceu há alguns minutos o ator, humorista, diretor e escritor Jô Soares. Nos deixou no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, cercado de amor e cuidados. O funeral será apenas para família e amigos próximos”, escreveu. Jô trabalhou nas emissoras Continental, TV Rio, Tupi, Excelsior, Record, SBT e na Globo.
Fez carreira como humorista antes de se tornar apresentador. No humor programas como ‘Viva o Gordo’ foram sucesso na televisão. Já nas entrevistas começou no Sistema Brasileiro de Televisão (SBT) com o programa “Jô Soares Onze e Meia”, que foi ao ar entre 1988 e 1999. Em 2000, o humorista iniciou aquele que se tornou seu programa mais famoso, o “Programa do Jô”, encerrado em 2016.
Jô também fez sucesso no teatro e na literatura. Durante a carreira escreveu as seguintes obras: “O astronauta sem regime” (1983), coletânea de crônicas publicadas originalmente em “O Globo”, e seu livro de estreia. O romance, “O Xangô de Baker Street” (1995), liderou as listas dos mais vendidos e foi adaptado para o cinema em 2001. As obras seguintes foram “O homem que matou Getúlio Vargas” (1998), “Assassinatos na Academia Brasileira de Letras” (2005) e “As esganadas” (2011).