Para reforçar o caixa, o governo está preparando um programa de vendas de ativos. Segundo uma reportagem do “O Globo”, a medida tem duas frentes. A primeira é desfazer de imóveis e terrenos que têm pouca utilidade ou alto custo para administração. A segunda é é alienar a folha de pagamento dos servidores públicos.
Em entrevista ao jornal, o secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Dyogo Oliveira, afirmou que além da venda de imóveis, será revisado a ocupação de prédios da União que hoje estão subaproveitados e poderiam acomodar mais de um órgão (uso compartilhado). Por ano, a União desembolsa 1,1 bilhão de reais com o aluguel de dois mil imóveis, sendo 950 milhões de reais no Brasil e mais 170 milhões de reais no exterior.
Sobre o leilão da folha de pagamento de servidores, O Globo afirma que está programado para ocorrer no segundo semestre. A modelagem ainda está em estudo, mas a licitação deverá ser feita por lotes (grupamentos por estados). Hoje, os pagamentos de 1,2 milhão de funcionários civis (entre pessoal na ativa, aposentados e pensionistas), no valor de 139,9 bilhões de reais por ano, estão concentrados, em sua maioria, no Banco do Brasil, que não remunera a União pelo privilégio.