Os últimos dias foram sinônimos de pressão para o prefeito Kaçulo (PR), que se rendeu às revoltas dos servidores municipais e reconheceu o débito tentando negociar através do diálogo. Os funcionários efetivos e contratados de vários setores da administração pública, inclusive, da Secretaria de Educação, acusam o prefeito Kaçulo de atrasar mais de três meses de salários, sem falar no 13º Salário e o 1/3 de férias depositados pelo gestor anterior. A insatisfação pelo atraso salarial rendeu uma manifestação na porta do almoxarifado da prefeitura no povoado de Nova Palma, na última segunda-feira (16/10), além de uma reunião com a presença do gestor no distrito de Tapirama para deliberar sobre o mesmo problema, na semana passada. O vice-presidente da APLB, prof. Eudes Siqueira, disse em entrevista a Radio Web Gongogi FM, que a situação do governo é insustentável, porque o governo já começou errando. “O prefeito não acertou quando decidiu não pagar o mês de dezembro que a gestão anterior deixou em caixa e, nós do sindicato, vamos negociar o pagamento, mas se a gente perceber que estão protelando vamos tomar outras medidas”, disse Eudes Siqueira.
JUSTIFICATIVA
O Chefe do Departamento Pessoal do município, Sr. Roberto Carlos Fernandes de Brito, em entrevista ao Portal Gongogi, disse que “só tem dois meses” em atraso os contratados e alguns funcionários efetivos dos distritos. “O motivo do atraso de pagamento é por causa dos bloqueios da verba para pagamento de precatórios e recolhimento previdenciário incidido na receita do dia 10/09, desestabilizando as finanças do município”, justifica Roberto Brito que ainda acrescentou: “Os contratados da educação sofreram as conseqüências da redução de receita do FUNDEB em mais de 100.000,00 por mês, (…) mas, independentemente de qualquer coisa, estamos tendo transparência e as providências estão sendo tomadas e estimamos resolver o problema até o final do ano“, conclui o diretor. De acordo com o Portal Gongogi, o prefeito Kaçulo está demonstrando uma grande inexperiência administrativa, porque esses problemas deveriam ser identificados no período de transição de governo e, em seguida, a procedida definição de metas e estratégias para o exercício da governabilidade. Com informações do Portal Gongogi