LUAN DÁ MAIS DETALHES SOBRE SUPOSTO ASSASSINATO; INVESTIGADORES ACREDITAM QUE HISTÓRIA SERIA POR FAMA
Após afirmar em rede nacional que executou um jovem de 16 anos, em 2010, durante ocupação do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, Luan se tornou alvo de investigações. Segundo a coluna de Lauro Jardim, o Exército informou que Luan integrou o apoio logístico da operação e, portanto, não fez incursões na comunidade, de fato. Por essa razão, os investigadores concluíram que ele estaria apenas em busca de 15 minutos de fama ao criar a história. Ainda assim, a Delegacia de Homicídios quer o depoimento de Luan quando ele deixar a casa do “BBB”.
Mais detalhes sobre o suposto assassinato
Na madrugada da terça-feira (27), o ex-militar voltou afirmar que invadiu o Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, em novembro de 2010. Em bate-papo com Adrilles, Marco e a Líder Mariza, o confinado contou novamente que acertou um tiro na cabeça de um rapaz. Assim que fez a afirmação, o pay-per-view cortou o sinal da câmera da área externa da casa.
“Eu fiquei lá embaixo, eu atirava muito bem, então ficava um do Exército, um da polícia, um do Bope e uma da Polícia Federal, ajoelhados no chão, dando contenção para quem estava subindo. Os caras estavam atirando para baixo, então tem que eliminar os alvos, para eles poderem subir. O cara foi subindo e eu fui atirando. Até então eu não estava acertando ninguém, quando eu acertei a primeira pessoa, acho que era um garoto que pela fisionomia, que eu enxerguei de longe pela luneta, devia ter uns 16 ou 17 anos”, detalhou o brother. Mariza ficou chocada com a história e perguntou se o alvo de Luan estava armado. Ao que ele respondeu que sim. “Ele [o alvo] estava atirando com uma submetralhadora deste tamanho (mostrando com as mãos), atirando atrás de uma caixa d’água. Quando eu atirei nele, acertei um tiro na cabeça dele e ele caiu, eu tremia. Não só de adrenalina, mas de nervoso por ter matado a primeira pessoa na minha vida”, lembrou o carioca. Luan disse que foi apoiado por um policial militar após acertar o jovem: “Tinha um sargento da PM que virou para mim e disse: ‘Irmão, tem que agir. Ou é você, ou ele. Ou chora a sua mãe ou chora a mãe dele’. E a hora que você acorda para a vida e continua. Aí eu continuei…”. Após o depoimento, o sinal da câmera foi cortado.