Foi enterrado na tarde deste domingo, no cemitério de Irajá, o corpo de Gabriel Martins de Oliveira Alves da Silva, de dois anos, morto na sexta-feira, por insolação, depois de ficar duas horas dentro do carro que o levaria para a creche. A mãe do menino, a pedagoga Karla Charlene pediu justiça. “Estou sentindo uma revolta. É um pedaço de mim que se foi. Espero que seja investigado. Qualquer leigo sabe que uma pessoa fica desmaiada, no máximo, três minutos. Como ela (Cláudia Vidal da Silva, que dirigia o Gol preto onde Gabriel sofreu a insolação) ficou desmaiada por duas horas e acordou sã? Ela ficou dentro do carro por duas horas, não sentiu nada, não foi medicada e estava bem, enquanto o meu filho estava morto. Para mim, mãe, essa versão não está correta. E a rua (Marechal Antônio de Souza, em Vicente de Carvalho) que ela disse que desmaiou não fazia parte do trajeto da minha casa (no Jardim América) para a creche ( Creche Escola Espaço Infantil, em Irajá). A obrigação dela era pegar o meu filho na porta de casa e deixá-lo na creche. Só peço justiça”, desabafou.
“Essa mulher tem que pagar pelo o que ela fez comigo. E não é pelas minhas mãos, mas pelas mãos de Deus. Ela deixou um anjo morrer”, completou.