
O corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, chegou ao Rio de Janeiro na noite desta terça-feira (1º), após uma complexa operação de translado que contou com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB). Juliana faleceu durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia, em circunstâncias ainda não totalmente esclarecidas.
A aeronave da FAB pousou na Base Aérea do Galeão por volta das 19h40, trazendo o corpo de São Paulo, onde havia chegado horas antes em um voo comercial da companhia Emirates.
Após o desembarque na capital fluminense, o corpo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) Afrânio Peixoto, no Centro do Rio, onde será realizada uma nova autópsia na manhã desta quarta-feira (2). O procedimento, autorizado pela Justiça Federal, contará com a presença de um perito da Polícia Federal e de um representante da família.
A nova perícia foi viabilizada por meio de um acordo entre a Advocacia-Geral da União (AGU), a Defensoria Pública da União (DPU) e o Governo do Estado do Rio de Janeiro. A família de Juliana busca esclarecer o horário exato da morte e investigar uma possível omissão de socorro por parte das autoridades locais indonésias.
De acordo com a DPU, a certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta se baseou em laudos das autoridades indonésias, mas não apresentou informações conclusivas sobre o momento do falecimento.
O pedido para a nova autópsia foi formalizado pela defensora pública federal Taísa Bittencourt e aceito durante uma audiência na 7ª Vara Federal de Niterói. “O novo exame é essencial para preservar evidências que possam ajudar a esclarecer os fatos”, afirmou a defensora.
A morte de Juliana Marins, ocorrida em meio a uma viagem de turismo e aventura, comoveu familiares, amigos e internautas, que agora aguardam respostas mais precisas sobre o que de fato aconteceu. (Redação: Jackson Cristiano/Ubaitaba Urgente)