O Ministério da Defesa da Venezuela chamou o adido militar do país em Washington, coronel José Luis Silva Silva, de “traidor” por ter declarado apoio ao presidente da Assembleia Nacional do país, Juan Guaidó, que se autodeclarou presidente interino da Venezuela na quarta-feira. Neste sábado, Silva abandonou seu posto e classificou Nicolás Maduro como “usurpador”. Em sua conta no Twitter, na noite de sábado, o Ministério da Defesa acusou Silva de cometer um ato de covardia contra a pátria: “Subordinar-se aos interesses internacionais é um ato de traição e covardia com a pátria herdada por nosso libertador Simón Bolívar, por isso, repudiamos as declarações do coronel Jose Luis Silva Silva, que desempenhava cargo de adido militar nos Estados Unidos.”
Na publicação, o Ministério da Defesa adicionou fotos do militar com a palavra “traidor” escrita em vermelho. A reação aconteceu depois que Silva manifestou apoio ao autodeclarado presidente interino Juan Guaidó. — Esta adidância de Defesa não reconhece ao presidente Nicolás Maduro por considerá-lo um usurpador e reconhece a Juan Guaidó como presidente interino legítimo — afirmou, em um vídeo divulgado em redes sociais. — Esta posição está apegada à Constituição e às leis da Venezuela, e faz um chamado a meus irmãos militares que se somem ao respaldo a Guaidó. Informações de O Globo