Segundo o Ministério Público Federal (MPF), foram realizadas obras no sítio de Lula no valor de R$ 1,02 milhão por propina de contratos entre a Petrobrás e a Odebrecht e a OAS. “Os elementos probatórios juntados pelo MPF e também colacionados pela Polícia Federal permitem, em cognição sumária, conclusão de que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva comportava-se como proprietário do Sítio de Atibaia e que pessoas e empresas envolvidas em acertos de corrupção em contratos da Petrobrás, como José Carlos Cosa Marques Bumlai, o Grupo Odebrecht e o Grupo OAS, custearam reformas na referida propriedade, tendo por propósito beneficiar o ex-Presidente”, diz a denúncia. Lula nega as acusações, alegando que o imóvel está no nome de sócios de um dos seus filhos.
Por outro lado, não há qualquer registro de que o ex-Presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha pago qualquer valor por essas reformas realizadas no Sítio de Atibaia, observou o juiz Sérgio Moro.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi condenado em 12 de julho a nove anos e seis meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no âmbito da Operação Lava Jato.