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Esporte: Nadador é flagrado em antidoping, e Brasil pode perder três ouros do Mundial de piscina curta

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O nadador João Gomes Júnior foi flagrado em exame antidoping durante a disputa do Mundial de piscina curta de Doha, no Catar, em dezembro do ano passado. A substância, um diurético, pode ser usada para mascarar o uso de um elemento dopante. Especialista no estilo peito, o capixaba participou de cinco provas na competição, três delas em revezamentos que o Brasil acabou ficando com a medalha de ouro: 4x50m medley, 4x100m medley e 4x50m medley misto. Em todas ele nadou nas eliminatórias. Por causa disso, a seleção nacional pode ter os três ouros retirados, o que faria o país, líder em medalhas no Mundial (sete ouros, uma prata e dois bronzes) cair para o terceiro lugar.

João Luiz Gomes Júnior, de 28 anos e nadador do Pinheiros, está sendo defendido pelo advogado Marcelo Franklin, da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA). “Eu vi que (a informação) saiu na TV, assisti. Falei com o João, confio na inocência dele, acredito que posso conseguir isso”, afirmou o especialista ao ESPN.com.br. Questionado sobre como João Gomes recebeu a notícia, o advogado explicou: “Como a de todo atleta que fica sabendo, um misto de espanto e surpresa, alguma indignação também. Ele sabe que não fez nada de errado. Ele está ansioso para provar isso”. Marcelo Franklin disse que “no decorrer dos dias vai ter desdobramento” sobre o caso, que se tornou público apenas hoje, e que não há prazo “para nada ainda” quanto à apresentação da defesa do nadador ou um possível julgamento. O advogado declarou à reportagem não ter notícia de que a amostra B foi liberada por João Gomes para ser examinada – a amostra A foi que deu o resultado adverso. “Até onde sei, nada disso aconteceu”, garantiu.