As propriedades rurais de Maraú e outros 9 municípios baianos terão um incentivo a mais para a utilização de tecnologias de baixo carbono. O apoio será realizado por meio da Chamada de Propostas de Unidades Multiplicadoras lançada na última semana pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento; BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento); e pela Embaixada Britânica. A ação faz parte das atividades desenvolvidas pelo PRS (Projeto Rural Sustentável), que visa melhorar as práticas de uso da terra e de manejo florestal nos biomas. Para o presidente da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa da Bahia, o deputado estadual Eduardo Salles, esse Projeto vai incentivar o uso de tecnologias sustentáveis nas propriedades rurais. “É importante que os produtores aproveitem ações como essa que promovem a agropecuária baiana. Como representante político de Maraú, sei que a prefeita Gracinha Viana e todo o nosso grupo político no município estão felizes por mais um projeto de apoio aos produtores”, disse o parlamentar. O volume de recursos destinado ao projeto é de US$ 40 milhões originários do Departamento do Meio Ambiente e da Agroindústria da Gra-Bretanha repassados pelos BID. A finalização do projeto está prevista para maio do próximo ano, podendo ser prorrogado por mais um ano. A chamada tem como meta propriedades rurais de pequenos e médios produtores rurais que vão adotar uma ou mais das quatro tecnologias de baixo carbono apoiadas pelo projeto. As propostas devem ser submetidas em parceria com agentes de assistência técnica e, caso aprovadas, os produtores poderão receber até R$ 1,5 mil por hectare de tecnologia implantada e, agentes de assistência técnica, R$ 6 mil. Além do apoio financeiro para área das tecnologias implantadas, o produtor poderá receber R$ 1 mil por hectare de área de conservação floresta em sua propriedade. Podem participar pequenos e médios produtores, que tenham propriedades localizadas no município, que sejam beneficiários ou elegíveis para crédito rural, com área de quatro a 15 módulos fiscais e renda agropecuária bruta anual de até R$ 1,76 milhão. As propostas devem ser submetidas para avaliação no portal www.ruralsustentavel.org em parceria com um agente de assistência técnica, que, além de auxiliar o produtor, fará o acompanhamento da implantação da tecnologia, caso o projeto seja aprovado. Os agentes de assistência técnica devem ser indicados por entidades de assistência técnica com atuação nos municípios objeto do projeto. Será exigido dos participantes que não tenham pendências com o cadastro rural. Toda a execução será avaliada pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Será exigido dos participantes que não tenham pendências com o cadastro rural. Também serão beneficiados os municípios de Ibirapitanga, Igrapiúna, Ituberá, Nilo Peçanha, Piraí do Norte, Camamu, Valença, Presidente Tancredo Neves e Taperoá. (ASCOM/EDUARDO SALLES)