Uma família formada por nove pessoas, todas infectadas pelo novo coronavírus, saiu da cidade da baixada santista, no litoral de São Paulo, e entrou em um povoado da cidade de Ribeira do Pombal, na região Nordeste do estado, no último dia 6.

De acordo com informações do jornal Correio, a família utilizou carros particulares e alegou não ter passado por nenhuma barreira sanitária na Bahia e em outros estados. Uma das pacientes já teve alta, mas os outros oito continuam infectados.

Eles estão em isolamento domiciliar e assintomáticos. Ainda de acordo com jornal, mesmo com os riscos de novas contaminações, a família garantiu que irá retornar para São Paulo no final deste mês.  Segundo o último boletim divulgado pela prefeitura de Ribeira do Pombal nesta quarta-feira (18), a cidade possui 116 casos confirmados da doença, uma morte, 62 recuperados e 112 casos considerados suspeitos.

A Bahia registrou 1.720 novos casos e 41 óbitos provocados pelo novo coronavírus em 24 horas encerradas nesta quarta-feira (17). O estado teve também 1.109 curados, segundo boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). O crescimento diário entre os recuperados de Covid-19 foi de 6,61%.

Os novos infectados tiveram crescimento de 4,38%, enquanto o número de mortes está em um patamar um pouco menor 3,47%. Dos 40.926 casos confirmados desde o início da pandemia, 17.886 já são considerados curados, 21.818 encontram-se ativos e 1.222 perderam a vida.

Até esta quarta-feira (17), 5.650 profissionais da saúde testaram positivo para Covid-19. Nos indicadores de ocupação hospitalar, o SUS dispõe de 2.104 leitos de enfermaria no estado, com 1300 ocupados (62%). Já nas UTIs a proporção é de 75%. São 649 pacientes atendidos e 868 leitos existentes.

A Polícia Federal registrou “centenas de denúncias em poucos dias” sobre fraudes do Auxílio Emergencial na Bahia, conforme informou a corporação ao Metro1. De acordo com a PF, os casos de fraude no benefício do governo federal deverão ser registrados pela vítima junto às agências da Caixa Econômica Federal, e não é  necessário o comparecimento a nenhuma unidade da Polícia Federal.

“Todas as informações serão encaminhadas diretamente pela CEF à PF, que se encarregará da investigação criminal, com a análise e cruzamento dos dados. Tal procedimento visa garantir maior eficácia e celeridade na apuração dos fatos, na medida em que apenas a CEF detém informações cruciais à investigação, tais como os IPs dos responsáveis pelas transferências, os números das contas de destino, os locais de saque, os números dos boletos bancários pagos etc”, diz.