O relatório médico psiquiátrico sobre a mulher flagrada mantendo relações sexuais com um homem em situação de rua dentro de um carro no Distrito Federal, no dia 9 de março, aponta para a “hipótese diagnóstica de transtorno afetivo bipolar em fase maníaca psicótica“. O R7 teve acesso ao documento. Veja trechos abaixo.
O relatório detalha que a mulher foi levada ao pronto atendimento do Hospital Regional de Planaltina no dia 10 de março “devido às alterações de comportamento descritas e por ter se envolvido em relação sexual com pessoa em situação de rua motivada pelo quadro delirante”, detalha o texto.
O documento é assinado digitalmente por um médico psiquiatra da UnB (Universidade de Brasília) no dia 15 de março, seis dias depois do caso, e nele consta ainda que “a paciente não é capaz de responder por si, tampouco de exercer vários atos da vida civil, em especial o de assinar documentos e procurações, assim como o de celebrar contratos ou contratar serviços de qualquer natureza”.
Ainda segundo o laudo, a mulher já apresentou síndrome depressiva reativa em 2017 e “estado de aceleração mais atenuado” em 2018.
“Naquele mesmo dia passou por avaliação psiquiátrica no HBDF [Hospital de Base do Distrito Federal], onde se aventou a diagnose de doença bipolar em fase maníaca psicótica e foi indicada internação psiquiátrica”, diz outro trecho do relatório.
Devido ao quadro clínico, “foi iniciado tratamento psicofarmacológico específico, estando também em terapia antirretroviral profilática. Até o momento não temos previsão de alta, aguardamos ainda a melhora clínica da paciente”, conclui o documento.