Policiais Militares do Rio de Janeiro estão indignados com o ministro Torquato Jardim. Em entrevista ao blogueiro Josias de Souza, o titular da pasta da Justiça disse que o comando da PM do estado fluminense não está nas mãos do governador Luiz Fernando Pezão ou do secretário de Segurança Roberto Sá, mas que depende de “acerto entre deputado estadual e o crime organizado”. Afirmou, ainda, que comandantes de batalhões da corporação são sócios do crime organizado e que o tenente-coronel Luiz Gustavo Teixeira morreu em acerto de contas – não durante um assalto. Há pouco, segundo apuração do Uol, oficiais foram ao quartel-general da corporação no Rio e ameaçaram entregar os postos caso o comandante-geral da PM, Wolney Dias, não responda as acusações com firmeza. Por ora, o governo fluminense se manifestou por nota, dizendo que não negocia com criminosos. Roberto Sá, por sua vez, mostrou-se “indignado” com as declarações de Jardim.