Ubaitaba Urgente

Brasil: Parlamentar baiano diz que governo adota regime escravocrata com médicos cubanos

Nesta quinta-feira (13), durante discurso em Brasília, o deputado federal Jutahy Júnior (PSDB-BA) questionou a relação de trabalho estabelecido pelo governo brasileiro com os médicos cubanos. “Estamos tendo os novos escravocratas petistas, porque a argumentação para a presença dos médicos cubanos, diante dessa realidade, se assemelha muito à argumentação dos senhores de engenho da era da escravatura no Brasil, ou seja, precisamos de médicos e, para ter esses médicos, temos que fazer qualquer coisa, romper os princípios elementares de respeito à dignidade humana. Como é possível explicar a alguém que o seu colega que faz o mesmo trabalho recebe 10 mil reais, e a médica cubana, como todos os seus colegas cubanos, recebe aqui no Brasil 400 dólares, ou seja, 960 reais”, denunciou parlamentar baiano. Para Jutahy Júnior, o Brasil, na verdade, está fazendo algo extremamente positivo para a economia cubana, e essa seria, na opinião do tucano, a principal finalidade da contratação da mão de obras desses profissionais.

“Nós estamos fazendo um trabalho similar ao trabalho escravo. Nós não podemos aceitar essa nova forma de escravidão baseada nesse conceito petista de vinculação com o governo cubano. Nós temos que fazer o fortalecimento da atividade médica no Brasil, fazendo, inclusive, com que os que chegam aqui sejam qualificados para trabalhar em qualquer área, através do REVALIDA. Nós temos essa preocupação, porque achamos que o Governo brasileiro está cedendo de uma forma vergonhosa, buscando um proveito eleitoral, ferindo a dignidade humana e não fazendo aquilo que a nossa lei exige em relação ao trabalho de quem quer que seja que venha para o nosso Brasil. Não aceitamos essa nova forma de escravidão feita pelo PT no Governo da Presidenta Dilma”, afirmou.

Jutahy cobrou que o Ministério Público do Trabalho atue de forma decisiva para impedir a continuidade desse modelo de contratação dos médicos cubanos, que é extremamente degradante na relação do Brasil com o mundo.