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Justiça norte-americana vai examinar contratos da Copa do Mundo no Brasil

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Com Ricardo Teixeira e Jerôme Valcke, secretário-geral da Fifa, na mira do FBI, a justiça dos Estados Unidos deve “passar a limpo” todos os contratos da Copa do Mundo 2014 entre a Fifa, fornecedores e parceiros comerciais, segundo o jornal O Estado de S. Paulo. O foco da operação é justamente os dois cartolas, suspeitos de crimes financeiros e fraudes.

De acordo com o texto de Jamil Chade, que também é colaborador dos canaisESPN, a relação entre Teixeira e Valcke será examinada em busca de irregularidades. O brasileiro atuou por cinco anos na preparação do Mundial, como presidente do COL. Ao todo, mais de mil contratos teriam sido assinados envolvendo a Copa no país.

O francês tem relação bem próxima e longínqua com a CBF. Retornando à Fifa em 2007 após uma período afastado, ele teria prestado “consultoria” à entidade que rege o futebol brasileiro, preparando os documentos necessários para a candidatura do País como sede.

Segundo o Estado, paralelamente ao trabalho no Brasil, ele continuou recebendo salários da Fifa, e seu filho,que hoje é consultor de Marketing da CBF, também trabalhou no Mundial verde-amarelo.

Com aproximadamente 453 milhões de dólares destinados ao COL, o FBI tenta descobrir alguma ilegalidade nos acordos firmados pelos dois dirigentes. Chade ainda apurou que o nome do mineiro está relacionado à investigação sobre compra de votos para as Copas de 2018 e 2022, que corre na Justiça suíça. Por enquanto, a escolha do Brasil como sede em 2014 não é alvo de inquérito algum.(ESPN)