O golpe da ‘falsa casa’ fez mais uma vítima em Eunápolis. A trabalhadora rural Valéria Lopes de Andrade, 24 anos, foi ludibriada por um estelionatário e acabou creditando R$ 1.200 no celular do golpista. Segundo a polícia, os donos dos celulares, possivelmente condenados em penitenciárias, usam o golpe com frequência. Valéria recebeu uma mensagem de texto na tarde desta terça-feira (27) com a informação de que seu celular tinha sido premiado com uma casa no valor de R$ 125 mil.  A mensagem dizia que para poder participar da promoção ela deveria comprar créditos para um celular pré-pago com prefixo do Rio de Janeiro. A mulher foi a uma lan house na Rua Bela Vista, bairro Pequi, adquiriu R$ 50,00 em créditos e transferiu para o golpista, que se identificava como funcionário da Rede Globo. Mas ele dizia que seria preciso mais. Mesmo sem dispor de dinheiro, Valéria continuou recarregando o celular, até que o proprietário da lan house – José Alex Fernandes, 37, desconfiou que pudesse se tratar de uma fraude e interrompeu a venda. Não foi mais possível contato com o estelionatário.  O comerciante chamou a polícia. Ele queria ser ressarcido pela trabalhadora rural. Mas, na delegacia, o delegado plantonista Marivaldo Felipe sugeriu que os dois entrassem em um acordo.  Segundo o delegado, não poderia haver prisão, pois a mulher e o dono da lan house foram vítimas de um golpe. Informações do site Radar 64.

Escondido dentro de um pacote de biscoito cream cracker, um celular foi apreendido, na manhã desta quinta-feira (29), por investigadores da Delegacia Territorial de Santa Cruz Cabrália.  O pacote, interceptado pelos policiais, foi levado à delegacia por um adolescente, ainda não identificado, para ser entregue ao preso José Carlos Cruz dos Santos, o “Cabelo”. O delegado Sinésio Vieira Júnior determinou que fosse feita uma revista na carceragem da unidade policial e apreendeu outros 12 celulares, além de “chunços” e barras de ferro.  “Este tipo de material pode ser utilizado para ferir policiais e abrir buracos nas paredes das celas”, explicou o delegado. Ainda durante a revista, o preso Israel de Jesus Alexandre foi flagrado com 12 “buchas de maconha” em sua cela e acabou autuado em flagrante por tráfico de drogas.  A equipe da Delegacia de Cabrália contou com o apoio da Polícia Militar na revista realizada no xadrez da unidade policial. Informações do site Radar 64

O clima ficou pesado na Assembleia Legislativa da Bahia depois que o presidente Marcelo Nilo (PDT) anunciou que fará cortes nos benefícios concedidos aos parlamentares. A medida foi comunicada em reunião com 30 deputados, nesta quarta-feira (28), e tem o objetivo não aumentar o endividamento da Casa. A partir deste mês, os gastos com a verba indenizatória (de até R$ 29 mil para cada um) e o auxílio combustível (que pode custar R$ 6,5 mil por cabeça) não serão ressarcidos. Nesta sexta-feira (30), os pagamentos já devem vir sem o reembolso. O pedetista recorreu ao Executivo para assegurar recursos que ajudem a saldar o débito, mas ainda não obteve resposta. Nilo teria dito aos colegas que, se o governador Jaques Wagner não repassar o montante necessário para as contas, “não vai dar para pagar ninguém”. A atitude criou animosidade entre os membros do Legislativo e o presidente. A principal reclamação é que há falta de transparência na aplicação orçamentária da AL-BA, como a ausência de divulgação da quantidade de funcionários contratados e de temporários (que trabalham através de contratos Reda). O orçamento de 2011 já teria se iniciado com um déficit de R$ 16 milhões – embora as despesas estivessem calculadas em R$ 314 milhões, a verba disponível era de R$ 298 milhões. Mesmo assim, a Assembleia inaugurou um novo anexo que custou R$ 17 milhões e foram gastos mais R$ 5 milhões com o mobiliário. O capricho, em época de saúde financeira frágil, contribuiu para proliferar os insatisfeitos com o repentino arrocho.

O Tribunal de Contas dos Municípios iniciou nesta semana o julgamento das contas dos 417 prefeitos baianos e dos presidentes de Câmaras de Vereadores. No sul da Bahia, a expectativa é com relação às contas de prefeitos como José Nilton Azevedo, de Itabuna.  Outros na mira são Newton Lima, de Ilhéus; Adriano Clementino, de Barro Preto, Ismar Santana, de Santa Luzia, e Jackson Resende, de Itapé. Esses prefeitos são acusados de uma série de irregularidades.  Entre leas estão superfaturamento na contratação de serviços e produtos, compras sem licitação, fragmentação de despesas, contratação de funcionários sem concurso público e gastos com a folha acima do permitido pela lei de responsabilidade fiscal.  Em Itabuna, há casos ainda de aquisição de produtos em empresas que não existem no endereço informado à Secretaria Estadual da Fazenda. A expectativa é de que as contas das prefeituras do sul da Bahia sejam julgadas pelo TCM até dezembro.