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Barebackers: Grupos incentivam prática de sexo sem camisinha para transmissão de HIV

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Homens de diversas partes do Brasil têm se reunido por meio de grupos fechados em redes sociais e aplicativos para difundir o chamado bareback. Trata-se de uma modalidade de sexo sem camisinha em que há uma “roleta-russa” com a possibilidade de contrair e transmitir HIV. O maior problema é que alguns homens têm incentivado e divulgado formas de contagiar jovens com a doença. De acordo com o Terra, a denúncia de um estudante em um grupo do Facebook alertou para a prática. “Eles fazem isso por pura maldade, puro prazer em estragar a vida de pessoas que ainda são novas”, disse ele à publicação. Chamados de barebackers, segundo o universitário, homens gays tentam convencer os parceiros a transar sem preservativo ou até furam a camisinha para transmitir HIV.

Em um blog chamado “Novinho Bareback”, excluído após denúncias, um grupo chamado “Clube do Carimbo” publicava material pornográfico no qual incentivava a busca de jovens. “Todo macho recém-convertido ao bare, lá no fundo, quer ser ‘carimbado’ para ser convertido para nosso lado, para o bare ‘vitaminado’ (risos)”, dizia uma das postagens, na qual “vitaminado” se refere a portadores de Aids. Simultaneamente aos primeiros registros da prática sexual bareback, a Aids passou a ser disseminada pelo mundo. No entanto, a prática de convencer e contaminar jovens não é comum a todos os barebackers. Um artigo sobre o tema foi publicado, em 2009, pelo professor da Universidade Federal da Bahia Luís Augusto Vasconcelos, no Caderno de Saúde Pública. Intitulado “Barebacking e a Possibilidade de Soroconversão”, o trabalho levou à conclusão de que não há um motivo ou intenção comum entre os praticantes. informações: Bahia noticias