Os professores de Dário Meira completaram nesta quinta-feira(30) sessenta dias sem receber seus salários. Segundo informações do sindicato da categoria (APLB), a prefeita se nega a receber a entidade para prestar esclarecimentos sobre o não pagamento. Diante da falta de resposta do executivo municipal, os docentes resolveram entrar em Greve por tempo indeterminado na última quarta-feira(29).

A APLB continua tentando estabelecer um canal de negociação com a prefeitura, porém seus ofícios não são respondidos. O Sindicato está cumprindo uma agenda de mobilização na tentativa de sensibilizar a prefeita para situação em que se encontra a classe.“Não tenho como pagar minhas contas, quando receber o salário atrasado terei que pagar mais de R$ 300,00 de juros. Quero saber quem arcará com meu prejuízo?”Indagou uma professora.

Os professores apresentaram uma pauta de reivindicação que inclui o retorno do transporte escolar, pois os motoristas já não estão mais transportando os alunos da zona rural devido ao não pagamento dos seus salários, assim os alunos não podem frequentar as aulas regularmente.

O Ministério Público Eleitoral apreendeu, na quinta-feira, 23, 2.570 caixas de medicamentos, muitos de tarja preta, que estavam sendo distribuídos aleatoriamente pelo candidato a vereador Joselito de Jesus Sampaio, o “Lito”, do PV. O candidato faz parte da coligação o “Trabalho vai continuar”. De acordo com investigação do MPE, o homem fazia a distribuição dos remédios para possíveis eleitores.

O promotor de Justiça Dario José Kis chegou ao local em que os medicamentos estavam armazenados após receber denúncias. Depois de constatar a veracidade da denúncia, o promotor instaurou procedimento e requereu medida cautelar de busca e apreensão no imóvel alugado e mantido pelo candidato a vereador pelo Partido Verde. Existem denúncias de que no imóvel funcionava o comitê de campanha de Lito.  Uma parte dos remédios era tarja preta, que só pode ser adquirido mediante receita médica.

O promotor vai requerer a cassação da candidatura de Lito, requisitar a instauração de inquérito policial para verificar a constatação de crime de tráfico de drogas e saber a origem dos medicamentos. Dário Kist afirmou que, numa perícia preliminar feita por um bioquímico, foi constatado que alguns dos remédios contêm substância entorpecente como princípio ativo. O promotor explica que a distribuição do remédio sem receita configura tráfico de drogas, de acordo com a Lei de Tóxicos.

A Itabunense Valderilda Francisca de 35 anos, foi presa em Itapetinga na tarde de quarta-feira (29), acusada de aplicar golpes na cidade. De acordo com informações ela se apresentava como Psicóloga ou Pedagoga da UESB e recolhia dinheiro e donativos em estabelecimentos comerciais, supostamente para entregar para pacientes com câncer.

A mulher, sempre bem vestida, se aproximava das pessoas de forma tranquila e discreta, falando da importância de se ajudar o próximo. Logo após sensibilizar as vítimas, ela pedia a ajuda, quase sempre em dinheiro, e dizia que seria repassado para o tratamento de doentes.

Denuncias feitas pelas vítimas da golpista, levaram a Polícia Militar a realizar buscas que resultou na prisão de Valderilda. A mulher que é moradora do Bairro conceição em Itabuna, foi conduzida para a Delegacia de Polícia Civil de Itapetinga, e enquadrada pelo Delegado responsável no art. 171.

(Radar Noticias)